Discografia: Nightwish


Nightwish é uma banda finlandesa de metal sinfônico formada em 1996 na cidade de Kitee pelo tecladista e compositor Tuomas Holopainen, e a formação original ainda contava com o guitarrista Emppu Vuorinen e a vocalista Tarja Turunen; atualmente o grupo tem quatro integrantes, sendo que Tarja, sua sucessora Anette e o primeiro baixista, Sami Vänskä, já não estão mais envolvidos.
O Nightwish era popular na Finlândia desde o lançamento de seu primeiro álbum, Angels Fall First (1997), e ganhou fama na Europa com o álbumOceanborn (1998). Contudo, foi com os álbuns Wishmaster (2000) e Century Child (2002) que adquiriu reconhecimento mundial. O álbum de 2004,Once, foi um grande sucesso internacional, permitindo que o Nightwish realizasse várias turnês visitando dezenas de países ao redor do mundo, e o single "Nemo" incluiu a banda dentro da programação da MTV, assim como o single "Wish I Had an Angel", ambos usados em trilhas sonoras de filmes norte-americanos. Ao fim de 2005 Once havia vendido mais um milhão de cópias ao redor do mundo, e sua turnê, Once Upon a Tour, tinha mais de cento e trinta concertos realizados.
Em 21 de outubro de 2005, após o fim da Once Upon a Tour, Tarja foi oficialmente demitida da banda através de uma carta aberta para a imprensa, e após a demissão a banda ficou todo o ano de 2006 em pausa até que em 24 de maio de 2007 a nova vocalista, Anette Olzon, foi finalmente anunciada; a banda ainda lançou dois singles até finalmente lançar seu sexto álbum, Dark Passion Play, em 26 de setembro, iniciando no mesmo mês a turnê promocional que durou até 19 de setembro de 2009; ainda em 2009 o grupo lançou um álbum ao vivo, Made in Hong Kong, e em 2010 saiu uma grande coletânea, Lokikirja, contendo toda a discografia da banda. Após um grande hiato, o grupo lançou um novo single, "Storytime", em 9 de novembro de 2011, e o sétimo álbum, Imaginaerum, saiu em 30 de novembro na Finlândia e em 2 de dezembromundialmente, com a banda iniciando uma nova turnê em seguida, que vai durar até o fim de 2013.
Estima-se que o Nightwish já tenha vendido mais de sete milhões de CDs e DVDs ao redor do mundo, o que o faz o grupo de maior sucesso da Finlândia de acordo com a indústria fonográfica finlandesa.


Discografia: 
Nightwish demo (1996)
Oceanborn (1998)
Once (2004)
Dark Passion Play (2007) Parte1 | Parte 2
Made in Hong Kong (And in Various Other Places) (2009)
Imaginaerum (2011)

Discografia: Steve Vai
A técnica de Steve Vai não foi conseguida às custas apenas de talento ou treino. Quando adolescente teve como professor particular de guitarra Joe Satriani, mais tarde se formando pela Universidade de Música de Berklee.
Aos 19 anos se mudou para Los Angeles onde se juntou à banda de Frank Zappa. Conta a lenda que Vai convenceu Zappa a contratá-lo provando que era o único capaz de transpor para partitura as composições de Frank.
Seu primeiro álbum, Flex-Able, foi lançado em 1984. Posteriormente se juntou às bandas Alcatraz, David Lee Roth (com quem começou a se destacar na mídia) e Whitesnake. Em carreira solo lançou alguns dos mais bem sucedidos álbuns de guitarristas, Passion and Warfare (de 1990) e Alien Love Secrets (de 1995). Com o vocalista Devin Townsend montou a banda Vai, com quem gravou Sex & Religion (de 1993).
O estilo técnico e veloz de Vai (que constantemente o leva a ser acusado de deixar em segundo plano o sentimento) foi influência definitiva na formação de toda uma geração de guitarristas modernos.

Discografia:
Sound thories [2007]
Discografia: AC/DC
No começo, em 1955, a face do rock and roll estava mudando rapidamente. Este foi o ano em que Elvis apareceu pela primeira vez nas paradas, Bill Halley and the Comets fazia todos dançarem em volta do relógio, Chuck Berry encontrava Muddy Waters, e o maior guitarrista de todos os tempos, Angus Young, nascia. Mas ele não nasceu um rock-star, claro... para chegar lá ele teve uma pequena ajuda de seus irmãos.
Angus e Malcolm foram apresentados ao cenário do rock and roll por seu irmão mais velho, George. Ele se tornou um grande astro na Austrália em meados da década de 60 com um grupo chamado Easybeats. Isto deixou uma impressão nos dois irmãos mais novos e os dois acabaram aprendendo a tocar guitarra, tomando lições de George quando este não estava em turnê. Depois eles montaram a sua própria banda.
Malcolm participou de algumas bandas de garagem que não chegaram a lugar algum. Em 1971 chegou a participar de uma banda chamada Velvet Underground (uma homônima, não a que ficou famosa com Lou Reed e Nico). Angus, por seu lado, montou uma banda chamada Tantrum. As únicas apresentações foram em festas escolares. Isto durou até 1973, quando ambos se juntaram para formar o AC/DC.
A estréia do AC/DC ocorreu na festa de ano novo de 1973 no clube noturno Sydney's Chequers. A formação inicial da banda contava com Angus na guitarra solo, Malcolm na guitarra base, Colin Burgess na bateria, Van Knedt no baixo e Dave Evans nos vocais. A formação sofreu diversas alterações. Primeiro Colin Burgess saiu, sendo substituído por Ron Carpenter. Depois Larry Van Knedt saiu sendo substituído por Rob Bailey. Carpenter não durou muito e foi substituído por Russell Coleman, logo depois trocado por Peter Clark.
A formação Young / Young / Evans / Bailey / Clark gravou o primeiro single da banda, "Can I Sit Next to You Girl / Rockin' In the Parlour". As próximas mudanças na formação foram decisivas. O motorista da banda, Bon Scott, disse que sabia tocar bateria e logo tomou o lugar de Peter Clarks. Ele também trouxe para a banda Bruce Houwe, baixista, substituindo Bailey. Não demorou muito para que Angus e Malcon se cansassem de Dave Evans que assumia uma postura cada vez mais glam rock. Então Evans saiu e Bon se tornou o frontman do AC/DC. Logo depois Houwe saiu e George Young assumiu o baixo.
O álbum de estréia do AC/DC, "High Voltage" foi gravado em apenas 10 dias e lançado na Austrália em Fevereiro de 1975. Phill Rudd e Mark Evans foram chamados para assumir a bateria e baixo. Esta formação gravaria os próximos três álbuns, "TNT" em 1975 e "Dirty Deeds Done Dirt Cheap" em 1976. As gravações de "TNT" foram lançadas em alguns países apenas como parte integrante do álbum "High Voltage".
"Let There be Rock" saiu em 1977. É deste disco um dos maiores clássicos da banda, presente em todos os shows desde então, "Whole Lotta Rosie". Durante a turnê uma briga entre Angus e Mark levou este último a abandonar a banda. Não se trataram de diferenças musicais ou coisa parecida, e sim de uma briga de verdade, com os punhos, aparentemente por causa de uma mulher.
O AC/DC não teve problemas em conseguir um novo baixista. Rapidamente contrataram Cliff Williams, que está na banda desde então. Esta formação gravou alguns dos melhores álbuns do AC/DC. Em 1978 saiu "Powerage". Depois lançaram o álbum ao vivo "If You Want Blood You've Got It" que foi gravado a partir de fitas de diferentes shows em 1978.
Finalmente gravaram o que é considerado o melhor disco da era Bon Scott, "Highway to Hell", em 1979. O título é uma referência (e uma sátira, claro) a "Stairway To Heaven", do Led Zeppelin. Vem deste disco (pelo título e por causa da gravura da capa) a fama de satanistas do AC/DC. Os boatos de pacto com o diabo e de que a banda seria uma má influência para a juventude foram reforçados quando um famoso assassino que se entitulava Night Crawler foi preso e se declarou fã da banda.
O AC/DC estava recebendo sua merecida popularidade mundial quando uma tragédia aconteceu. Em 19 de fevereiro de 1980 o vocalista da banda, Bon Scott, foi achado morto no banco de trás do carro de um amigo. Em um pronunciamento oficial à imprensa foi informado que Bon morrera de causas naturais, mas como ele havia bebido muito na noite anterior, acredita-se que ele tenha morrido ao desmaiar e se sufocar com seu próprio vômito. Há também boatos de que haveria heroína envolvida, mas a verdade nunca será comprovada.
A questão era decidir se deveriam continuar. Malcolm e Angus rapidamente decidiram que deveriam, e começaram a procurar o substituto em março. Muitos se apresentaram, mas nenhum parecia o artista certo por uma razão ou por outra. Um fã de 14 anos de Chicago enviou uma carta ao AC/DC recomendando o cantor Brian Johnson, que tocava na banda Geordie. Malcolm lembrou de ter assistido a um show da banda Geordie e que o próprio Bon havia comentado sobre que grande cantor Brian Johnson era. A banda fez uma audição com Johnson e pronto.
O próximo álbum da banda, "Back in Black", foi uma obra de arte. Bon havia escrito 15 músicas antes de sua morte, mas todas as composições foram abandonadas. A banda achava que não seria certo que outra pessoa cantasse as músicas de Bon, então compuseram o álbum inteiro novamente. O álbum foi lançado em julho de 1980, com uma capa preta como tributo a Bon Scott. Esta gravação se tornou na época o disco heavy metal mais vendido, com mais de 10 milhões de cópias.
O AC/DC alcançou o auge da fama por volta de 1981. "Dirty Deeds Done Dirt Cheap" foi finalmente lançado nos Estados Unidos e rapidamente se tornou um sucesso, chegando a vender mais que "Back in Black" durante algum tempo. Eles finalmente eram super-stars.
A formação que gravou "Back in Black" gravou mais dois álbuns. Em 1981 lançaram "For Those About to Rock We Salute You", que foi o seu único álbum a atingir o número 1 na Bilboard.
Após uma imensa turnê mundial gravaram "Flick of the Switch" em 1983. O baterista Phil Rudd estava envolvido com drogas e pouco participou das gravações. Uma briga (de verdade, com os punhos) entre ele e outro membro da banda não revelado ao público foi a gota dágua para que ele fosse despedido da banda.
Para achar um novo baterista o AC/DC colocou um anúncio em uma revista de heavy metal, não dizendo de que banda se tratava. Quando Simon Wright, que tinha 20 anos na época, apareceu para a audição, ficou surpreso ao descobrir que estava sendo testado para o AC/DC. De qualquer forma a banda gostou do que viu, Simon se juntou à banda, e esta formação gravou "Fly on the Wall" em 1985.
Em 1986 lançaram "Who Made Who", que é considerado por muitos um álbum de greatest hits da banda. Na realidade é apenas a trilha sonora do filme "Maximum Overdrive", de Stephen King. As canções foram escolhidas por Stephen, que é um grande fã do AC/DC.
Em 1988 gravaram "Blow Up Your Video", e mudaram novamente de formação. Desta vez o baterista saiu voluntariamente. Simon Wright sempre foi um grande fã da banda Dio e quando Ronnie James Dio o convidou a se juntarem, Simon não demorou a tomar a sua decisão. O substituto foi Chris Slade, que havia tocado com Tom Jones e o The Firm. O novo álbum "The Razor's Edge" foi gravado em 1990. Apesar de desfalcados de Simon, o álbum, produzido pelo próprio AC/DC em parceria com Bruce Fairbain (que havia trabalhado com Bon Jovi e Aerosmith), foi considerado por muitos o melhor álbum desde "For Those ABout To Rock".
Até esta época a banda havia lançado apenas um disco ao vivo. Decidiram então que era hora de um novo registro. Em 1992 "Live" foi lançado em dois formatos, CD simples e CD duplo, com a versão dupla, de circulação limitada, mais direcionada aos colecionadores.
Em 1995 foi anunciado que Rudd estaria de volta à banda. O novo álbum, "Ballbreaker", foi lançado em setembro. A turnê mundial começou em 1996, incluindo apresentações no Brasil.
Para cumprir uma cláusula de contrato com a gravadora que previa o lançamento de uma boxset, em 1997 começou a ser preparada a caixa "Bonfire". Ao contrário do caminho mais fácil de lançar uma grande coletânea de greatest hits, a banda preparou um verdadeiro tributo a Bon Scott. Pesquisas foram iniciadas para recuperar fitas-demos deixadas pelo vocalista bem como registros de shows. Malcolm, Angus e George passaram meses ouvindo material e escolhendo as gravações que melhor capturaram Bon Scott. A caixa foi lançada em novembro, composta por cinco CDs: a íntegra de um show para uma rádio em 1977 ("Live From The Atlantic Studios"), uma das últimas performances de Bon em 1979 ("Let There Be Rock - The Movie - Live In Paris", CD duplo), uma coletânea de demos, músicas inéditas e versões raras ao-vivo ("Volts") e o relançamento de "Back In Black" (com encarte original da versão em vinil e colocado na caixa por se tratar de um tributo a Bon Scott). "Bonfire" trazia ainda um livreto, poster, adesivo, tatuagem, palheta de guitarra e um chaveiro abridor de garrafas.
Em 1998, após tour mundial de lançamento da box-set e merecidas férias, começaram os trabalhos de composição e gravação para o novo álbum, trabalho este feito com calma excessiva, que resultaria no lançamento apenas em 2000 de "Stiff Upper Lip". Brian Johnson praticamente não participou do processo de composição do novo álbum, ocupado com seu trabalho de produtor de outras bandas e participação em projetos solo.

Discografia:
High Voltage (1975)
T.N.T. (1975) 
High Voltage (1976)
Powerage (1978)
Who Made Who (1986) 
Ballbreaker (1995) 
Black Ice (2008) 

Discografia: Motörhead
A paixão pela música de Lemmy Kilmister (vocalista e baixista) o levou a ainda na década de 60 acompanhar como roadie a banda de Jimi Hendrix. Sua estreia profissionalmente na música se daria com a banda Hawkwind que alcançou alguns pequenos hits na década de 70.
Lemmy foi despedido do HawKwind por ter sido barrado no aeroporto do Canadá por porte de cocaína (na verdade se tratava de anfetamina). Decide então montar uma banda com o baterista Lucas Fox e Larry Wallis, chamando esta nova banda de Bastards, mas em seguida mudando o nome para Motorhead (uma giria americana usada por viciados em anfetaminas) que foi o nome de sua última contribuição para o HawKwind. Lucas Fox foi trocado por Phil ("Philthy animal") Taylor que era um músico amador e amigo de infância de Lemmy. Depois da gravação do que seria o primeiro álbum, On Parole, que não chegou a ser lançado pela gravadora por ser considerado pouco comercial, decidem chamar um segundo guitarrista para a banda, "Fast" Eddie Clarke. Larry Wallis logo sairia da banda, que voltaria então a ser um trio.
O primeiro álbum (auto-intitulado) foi finalmente lançado em 1977 por uma gravadora pequena. Overkill, segundo álbum, foi o primeiro lançado por uma gravadora grande, em 1978, gerando o primeiro hit da banda, o cover Louie Louie.
Com Bomber (1979) e Ace Of Spades (1980) a banda alcançou o grande público e teve relançada a gravação inédita do princípio de carreira, On Parole, que havia sido desprezada pelas gravadoras quando de sua gravação original.
Em 1982 o guitarrista original Fast Eddie abandonou a banda, sendo substituído por Brian Robertson (que havia tocado com o Thin Lizzy), que não esquentou lugar em virtude da péssima recepção por parte dos fãs (e por se negar a tocar algumas faixas antigas), sendo substituído por uma dupla de guitarristas, Mick Wurzel e Phil Campbell.
O baterista original Philty Taylor também foi substituído por Pette Gill nesta mesma época. Philty felizmente desta primeira vez ficaria fora da banda por pouco tempo, voltando logo após a gravação do clássico Orgasmatron de 1986 (cuja faixa título foi regravada pelo Sepultura). Com seu baterista original gravariam os discos Rock and Roll e 1916. Na tour de 1916 Philty novamente abandonou a banda, sendo substituído por Mickey Dee, baterista da banda de King Diamond (vocalista do Mercyfull Fate).
Em 1992 lançaram March or Die, seu maior sucesso comercial, com participação do guitarrista Slash (da banda Guns N'Roses) em diversas músicas e uma parceria com Ozzy Osbourne na música Hellraiser (também lançada por Ozzy) e fartamente divulgada em rádios e MTV.
Após desentendimentos com a gravadora Sony lançaram Bastards (1993) por um pequeno selo germânico, tendo pouca repercussão, assim como os discos que se seguiram.



Discografia:
Discografia: Machine head
A banda californiana Machine Head surgiu em 92 e fez sua primeira apresentação em um show da banda Exodus em 1993. O baterista original, Chris Kontos, deixou a banda em 94 e Robert Flynn, Logan Mader e Adam Duce acabaram assinando contrato com a Roadrunner Records.
O Debut album saiu em 94. "Burn My Eyes" se tornou o álbum recordista de vendas da Roadrunner. Com o lançamento do álbum entraram em turnê com o Slayer durante 15 meses. Para substituir Kontos entrou o baterista Dave McClain.
Em 95 o Machine Head atingiu o auge da sua carreira tocando no Festival inglês Castle Donnington juntamente ao Metallica e White Zombie. Nesse embalo a banda gravou seu segundo álbum, "The More Things Change..." em 97. O primeiro single de "The More Things Change...", "Ten Ton Hammer", ganhou um vídeo. Durante a divulgação do álbum o guitarrista Logan Mader deixou a banda e em seu lugar entrou Ahrue Luster.
Já em 99, preparam o lançamento de seu terceiro álbum, "The Burning Red". Nesse álbum é bem perceptível a mudança na sonoridade da banda em relação a "Burn My Eyes". Adam Duce define essa mudança como um amadurecimento. A banda faz turnês com as bandas Pantera, Slayer, Sevendust e Slipknot além de participar do Ozzfest e diversas turnês européias e americanas como headliner.
Em setembro de 2000 o Machine Head começa a escrever o material para o seu novo álbum, que teve a produção de Johnny K e mixagem de Colin Richardson. O álbum foi gravado no Mad God Studios (Burbank) e no Indigo Ranch (Malibu). "Supercharger" chegou às lojas em 2001 e seu primeiro single, "Crashing Around You", não teve o vídeo lançado nos EUA pois continha cenas que poderiam lembrar os atentados do dia 11 de Setembro em Nova York.






Discografia:
Burn My eyes:
The More Things change:
The Burning Red:

Supercharger:
Through the Ashes of Empires:
The Blackening:
Unto The Holocaust:
Discografia: Slayer
A história da banda Slayer teve início por volta de 1981, em Los Angeles, quando o guitarrista Kerry King e o baxista Tom Araya, que haviam tocado juntos em algumas bandas de pouca ou nenhuma repercussão, se juntaram a um outro guitarrista, Jeff Hanneman, e ao baterista Dave Lombardo, para montar uma banda de influências metal e punk. Em 1982 começaram a se apresentar no circuito de clubes de Los Angeles tocando covers de bandas como Iron Maiden e Judas Priest. A maneira de tocar porém era mais agressiva. O Slayer foi uma das bandas responsáveis pela evolução dos estilos thrash e death metal.
Em 1983 a banda foi descoberta por Brian Slagel, presidente da gravadora Metal Blade. Gravaram a música Aggressive Perfector para a coletânea Metal Massacre III e ainda em 1983 lançaram pela Metal Blade seu primeiro disco, o clássico Show No Mercy. Juntamente com Kill'em All do Metallica, lançado praticamente ao mesmo tempo, este disco marca o nascimento do thrash metal. Ao contrário do Metallica, porém, o Slayer tinha o diferencial de adotar mais abertamento temas satânicos nas letras e capas dos discos. Em 1983 lançariam ainda o EP Haunting the Chapel.
Em 1985 foi lançado o segundo LP, com o sugestivo nome de Hell Awaits. Uma excelente vendagem de mais de 100.000 cópias chamou a atenção de gravadoras maiores para a banda. Logo seriam contratados pela Def Jam Records, gravadora até então responsável apenas por artistas de rap e hip hop. A estréia pela nova gravadora seria o maior clássico do Slayer, Reign In Blood, um dos álbuns mais rápido até então. Superando qualquer espectativa o álbum chegou a disco de ouro nos Estados Unidos, fato inédito até então para um disco tão pesado e agressivo. Apenas em 1987 o álbum chegaria à Europa.
Apesar da excelente vendagem de discos e shows cada vez mais lotados dentro do Slayer algo não ia bem e começavam os desentendimentos entre Dave Lombardo e o resto da banda. Em 1987 Dave abandonou a banda por um curto período de tempo, sendo substituído por Tony Scaglione (que havia tocado com a banda Whiplash). Dave voltou poucos dias depois.
South Of Heaven de 1988 foi uma decepção para os fãs que esperavam um novo petardo ao estilo de Reign In Blood. O som estava mais lento, mais pesado, não mais comercial de forma alguma, mas definitivamente diferente. As letras começavam a abandonar a temática restrita do satanismo e abordar temas como aborto, guerra, evangelismo e nazismo (motivo de problemas constantes para a banda, constantemente associada a movimentos racistas, inclusive por usar uma águia de ferro como um de seus símbolos).
A temática mais atual se confirmaria no próximo lançamento, Seasons In The Abyss de 1990, primeiro álbum da banda a alcançar um disco de platina. Após o lançamento o Slayer embarcou para a clássica turnê Clash Of Titans, juntamente com Megadeth, Anthrax, Testament, Suicidal Tendencies e Alice In Chains. Nesta turnê surgiram desentendimentos entre Slayer e Megadeth.
Decade Of Aggression de 1991 foi um álbum contendo os clássicos dos primeiros dez anos de carreira da banda, gravados ao vivo. Apesar de ser um álbum duplo, fato raro entre bandas pesadas, rapidamente chegou ao ouro.
No início de 1992 os constantes desentendimentos que vinham se acumulando entre Dave Lombardo e a banda levaram à demissão do baterista (que pouco mais tarde formaria a banda Grip Inc). Paul Bostaph da banda Forbidden foi chamado para o posto. Com a nova formação se apresentaram no Donnington Monsters Of Rock Festival deste ano.
Em 1993 após um período de pouca produção (sem gravações de estúdio e sem shows ao vivo) a banda gravou com Ice T (artista de rap) um medley de covers da banda punk Exploited para a trilha sonora do filme Jugdment Night. Com quase um ano de atraso em 1994 foi lançado Divine Intervention. A capa controversa mostrava um fã escrevendo no braço o logotipo do Slayer com uma navalha, prova da devoção cega de alguns fãs à banda.
O álbum Undisputed Attitude levou adiante a idéia de gravar tributos às bandas punk que haviam influenciado a carreira do Slayer. Após as gravações o baterista Paul Bostaph abandonou a banda por diferenças musicais, sendo substituído por Jon Dette (que havia tocado com o Testament). Paul retornaria a banda em 1997.
No ano de 1998 o Slayer lançou Diabolus in Musica. Marcado por alguns efeitos de vozes, Tom Araya decidiu arriscar. Trata-se de um típico álbum da banda, recheado de metal e peso. Guitarras pesadas e bateria avassaladora. Graças ao novo álbum, o Slayer se apresentou no ano de 1998 no festival Philips Monsters of Rock onde foi a banda principal, detonando toneladas de metal e enlouquecendo cada vez mais seus fãs. Depois seguiu para o Monsters of Rock argentino, onde tocou com Angra, Helloween e Iron Maiden.
Em 2001 saiu God Hates Us All, novamente pela Def Jam. Abandonando as experimentações e acessibilidade de alguns lançamentos mais recentes, God Hates Us All representa o Slayer de volta ao som cru de seus primórdios.




Discografia:
Show no mercy (1983)
Live Undead (1984)
Haunting the chapel (1984)
Hell awaits (1985)
Reign in blood (1986)

South of heaven (1988)
Seasons in the abyss (1990)
 Decade of Aggressions live (1991)
CD 1:
CD 2:
Divine intervention (1994)
Undisputed attitude (
1996)

Diabolus in musica (1998)
God hates us all (2001)
Christ illusions (2006)
World painted blood (2009)
Discografia: Pantera
Antes de explodir como um dos expoentes do metal moderno na década de 90 o Pantera foi apenas mais uma entre dezenas de bandas glam. É estranho relacionar uma banda que se firmou por música e letras violentas e críticas com uma outra de visual andrógino, maquiagens e muito spray no cabelo, ao estilo Poison, mas é a verdade.
Diamond Darrel Abbott, Rex Rocker Brown e Vinnie Paul Abbott tocaram pela primeira vez juntos em uma banda de jazz. Mais tarde formaram o Pantera convidando para os vocais Terry Glaze. Com visual glam e estilo de rock californiano que caracterizaram sua primeira fase lançaram os álbuns Metal Magic de 1983, Projects in the Jungle de 1984 e I Am the Night de 1985. Felizmente não conseguiram grande repercussão.
A mudança de rumos na banda ocorreu com a saída do vocalista Terry Glaze e sua substituição por David Peacock e posteriormente Phill Anselmo. Com a entrada de Anselmo tudo na banda mudou (com excessão do nome). Um álbum de transição, Power Metal, de 1988, muito mais pesado que os anteriores, se tornou logo no maior sucesso de vendas da banda até então. Abandonaram o visual afeminado e qualquer resquício de rock arena.
Cowboys From Hell de 1990 marcou o início da nova banda, que logo projetou Anselmo como um dos mais potentes vocalistas dos anos 90. O Pantera rapidamente foi elevado ao patamar das grandes bandas de thrash metal com o segundo disco da nova fase, Vulgar Display of Power de 1992. O som ficaria a cada dia mais violento e cru desde então. Após lançar Far Beyond Driven em 1994 chegaram mesmo a se apresentar na versão inglesa do Donington Monsters of Rock Festival e o disco rapidamente chegou a platina.












Discografia:
Metal Magic:

Projects in the Jungle:
I am the Nigth:
Power Metal:
Cowboys From Hell:
Vulgar display of Power:
Walk (EP):
Alive and Hostile EP:
Far Beyond Driven:
The Great Southern Trendkill:
Official Live: 101 Proof
Reinventing the Steel:
Reinventing Hell: The Best of Pantera
Discografia: Overkill
O Overkill nasceu em Nova York (EUA) em 82, logo depois da explosão do heavy e thrash da Bay Area de São Francisco. Formado por Bobby "Blitz" Ellsworth no vocal, Dan Spitz na guitarra, D.D.Verni no baixo e Rat Skates na bateria, teve seu nome inspirado na música “Overkill” do Motörhead. Tem como marca registrada muito senso de humor e cada álbum traz uma piada da banda, muitas vezes sutil.
Antes de lançarem o primeiro álbum, a banda já havia gravado as demos “Power In Black” (82) e “Rotten To The Core” (83), além de, em 84, participarem com a música “Death Rider” da compilação “Metal Massacre 5”, produzida pela Metal Blade Records.
No ano seguinte Dan Spitz é chamado pelo Anthrax e Bobby Gustafson entra em seu lugar. É então lançado o primeiro álbum da banda, “Feel the Fire”, que apesar da produção de Alex Perialas (que já produziu Anthrax, Testament, Nuclear Assault, Agnostic Front e Flotsam & Jetsam) e Jon Zazula (produziu também Metallica e Anthrax), contou com pouca qualidade técnica da Mega Force Records (Anthrax, Metallica,Testament, Exciter, Manowar, Mercyful Fate).
A Atlantic Records assina parceria com a Mega Force e investe mais na banda de um modo geral. As gravações ficam melhores em “Taking Over”, o segundo trabalho do Overkill, que sai em 87. Para a divulgação do álbum, a banda entra em tour. Dela são gravadas 4 faixas ao vivo: "Rotten to the Core", "HammerHead", "Electro-Violence" e "Use Your Head", mais a inédita "Fuck You", gravada no Phantasy Theatre (Cleveland), em junho, que vão para o EP "Fuck You". A capa era a foto de um dedo médio levantado e gerou muita polêmica até ser censurado e a gravadora obrigada a lançá-lo com uma embalagem de plástico fosco. Como em todo trabalho do Overkill, a piada aqui é a música “You Are My Sunshine” tocada no meio de “Rotten To The Core”.
Ainda em 87 a Atlantic lança “Power Chords, Vol. 1”, uma compilação em que o Overkill participa com a música “Wrecking Crew”. Entre outras bandas, fizeram parte Anthraxcom “N.F.L.”, Testament com “Apocalyptic City”, Savatage com “Hall of the Mountain King” e Manowar com “Black Wind, Fire and Steel”.
No final da tour de “Taking Over”, o baterista Rat Skates deixa a banda e em seu lugar entra Sid Falck. Em 88 é lançado “Under the Influence” que vendeu mais de 300 mil cópias no mundo e apesar disso é considerado um dos piores álbuns da banda. As fotos da capa são de Frank White, que já fotografou para álbuns de Cannibal Corpse, Obituary, Death, Deicide, Misfits, Biohazard, Anthrax, Pro-Pain e Stuck Mojo; e de Dan Muro, que fotografou bandas como Dream Theater, Grip Inc. e Morbid Angel.
“The Years of Decay” é lançado no ano seguinte, 89. A faixa “E.Vil N.Ever D.Ies” marca o final da seqüência que se originou com a música “Overkill” de “Feel the Fire”, “Overkill II (The Nightmare Continues)” de “Taking Over” e “Overkill III (Under the Influence)” de “Under....”. Além disso, percebe-se que a fase mais voltada ao ocultismo nas letras e peso arrastado chega ao fim. Nessa época sai o guitarrista Gustafson e para seu lugar são recrutados Merritt Gant e Rob Cannavino, que havia sido roadie do Armored Saint e do próprio Overkill por um longo tempo.
Em 91 a banda grava um dos melhores álbuns da carreira, “Horrorscope”. Com arranjos melhores e som mais trabalhado, se tornou um dos clássicos do thrash. A curiosidade aqui é a cover de “Frankenstein” de Edgar Winter (músico texano de blues-rock e folk). A banda começa a ser mais conhecida fora dos EUA mas o baterista Sid Falck sofre um acidente de carro e tem que deixar a banda. Tim Mallere (ex-M.O.D.) preenche sua vaga.
Depois de um tempo para a banda fazer tour e se adaptar ao novo baterista, sai “I Hear Black” em 93 com o novo produtor Alex Perialas, que é apontado como responsável por tirar parte da cadência e da energia da banda no álbum.
As fotografias ficam por conta de Amy Guip (Biohazard e Living Colour) e Danny Clinch (Metallica, Savatage, Def Leppard, Alice in Chains, Joe Satriani, Neil Young e Gov't Mule, entre outros), e o design de capa por Larry Freemantle, que, para se Ter uma idéia, também fez as capas de “Vulgar Display of Power” (92) do Pantera; “Ritual” (92) e “Return to the Apocalyptic City” (93) do Testament; “Live at Hammersmith” (94) do Twisted Sister; “Dead Winter Dead” (95) do Savatage; “Bump Ahead” (93) e “Hey Man” (96) do Mr. Big; “Last Rebel” (93) do Lynyrd Skynyrd; “Fire and Ice” (92) de Yngwie Malmsteen; e “Images & Words” (92), “Awake” (94) e “Change of Seasons” (95) do Dream Theater.

Em 94 a banda resolve voltar ao feeling do som mais antigo e produz, pela primeira vez sozinha, o álbum “W.F.O.” (Wide Fucking Open). O trabalho fica bem diferente dos anteriores, trazendo algumas mudanças nítidas como o baixo, que está mais claro e evidente.
Para comemorar o aniversário de 10 anos da banda, é lançado em outubro de 95 “Wrecking Your Neck” pela CMC Records (Accept, Twisted Sister, Motörhead, Yngwie Malmsteen e Warrant). O álbum foi gravado ao vivo em um show de Cleveland (novamente) e as fotos de capa são de Andreas Schowe, que já fotografou para capas doGamma Ray e Grave Digger.
Mais um álbum ao vivo sai em outubro de 96. “Fuck You and Then Some” traz a cover de “Hole in the Sky” do Sabbath e tem design de capa assinado por Peter Tsakiris, que trabalhou também nas capas de “Angry Machines” (96) do Dio e “In Concert: 1970-1972” (2001) do Deep Purple.
A banda sofre novamente abalos em sua formação quando Merritt deixa a banda para se casar e Rob Cannavino decide se dedicar à corrida de moto profissional. Nos lugares deixados pelos guitarristas entram Joe Comeau e Sebastian Marino.
Com nova formação, o álbum seguinte é produzido novamente pela própria banda. “The Killing Kind” é lançado em 96 e é considerado um dos álbuns de melhor produção que eles já tiveram.
O ano de 97 é marcado para o Overkill com muito trabalho. Além da tour, participam ainda do “Tribute To Judas Priest: Legends Of Metal” com a música Tyrant e em setembro do mesmo ano é lançado o álbum “From the Underground and Below”.
O próximo álbum de estúdio, “Necroshine”, é lançado em fevereiro de 99 e, logo depois, em outubro é a vez de “Coverkill”, um álbum somente de covers muito curioso pela diversidade de estilos. Entre os covers estão "Hole in the Sky" "Cornucopia" e "Never Say Die" do Black Sabbath, “Space Truckin'" do Deep Purple, "Deuce" do Kiss, "Tyrant" doJudas Priest, "Death Tone" do Manowar, "Hymn 43" do Jethro Tull, "Ain't Nothin' To Do" do Dead Boys, "No Feelings" do Sex Pistols, "I'm Against It", do Ramones e, claro, “Overkill” do Motörhead.
Novamente há problemas com os guitarristas e Marino e Comeau saem da banda sendo substituídos por Dave Linsk e Derek Tailer. Com essa formação e ainda hoje na ativa a banda lança seu último álbum, “Bloodletting” em outubro de 2000 pela Metal-Is Records (Motörhead, Halford, W.A.S.P. e Annihilator). O design de capa é de Travis Smith que fez as capas de “Sound of Perserverence” (98) do Death; “Something Wicked This Way Comes” (98) e “Alive in Athens” (99) do Iced Earth; “Dead Heart in a Dead World” (2000) do Nevermore; e “Thane to the Throne” (2000) do Jag Panzer.
O Overkill, contemporâneo de Exodus, Testament, Voivod, Sacred Reich e Death Angel, ficou conhecido principalmente por sua técnica e alta velocidade. É hoje uma das poucas bandas que ainda mantém o thrash puro e cadenciado com a essência das bandas dos anos 80.




Discografia:

         Discografia: Iron Maiden (Studio)
Iron Maiden é uma banda britânica de heavy metal, formada em 1975 pelo baixista Steve Harris, ex-integrante das bandas Gypsy’s Kiss e Smiler. Originária de Londres, foi uma das principais bandas do movimento musical que ficou conhecido como NWOBHM (New Wave of British Heavy Metal). O nome “Iron Maiden” (“donzela de ferro”), homônimo de um instrumento de tortura medieval que aparece no filme O Homem da Máscara de Ferro, baseado na obra de Alexandre Dumas.
Com quase quatro décadas de existência, quinze álbuns de estúdio, seis álbuns ao vivo, quatorze vídeos e diversos compactos, o Iron Maiden é uma das mais importantes e bem sucedidas bandas de toda a história do heavy metal, tendo vendido mais de 100 milhões de álbuns registrados em todo o mundo. Seu trabalho influenciou diversas bandas de rock e metal. São citados como influência por diversas bandas, antigas e modernas.
Em 2002, a banda recebeu o prêmio Ivor Novello em reconhecimento às realizações em um parâmetro internacional como uma das mais bem-sucedidas parcerias de composição da Inglaterra. Durante a turnê americana de 2005, foi adicionada à Calçada da Fama do Rock de Hollywood. Em 2011, ganharam seu primeiro Grammy por “El Dorado”. A banda também está presente nas principais listas de maiores bandas de rock de todos os tempos, assim, sendo considerada pela MTV a 4ª maior banda de heavy metal de todos os tempos.
O Maiden já encabeçou diversos grandes eventos, entre eles Rock in Rio, Monsters of Rock em Donington, Ozzfest, Wacken Open Air, Gods of Metal, Download Festival e os Festivais de Reading e Leeds.




Discografia:


Discografia: Destruction


O Destruction não é apenas um dos maiores expoentes do thrash metal alemão, assim como bandas como Sodom e Kreator, mas sim, do mundo todo. O grupo foi formado em 1983 na pequena cidade alemã chamada Weil am Rhein por Schmier (vocal e baixo), Mike (guitarra) e Tommy (bateria). A principal característica da banda na época era a forma espontânea do trabalho, que de forma alguma visava o sucesso. Porém pela pegada forte da banda, muitas oportunidades foram destinadas ao trio, que pode no ano seguinte lançar o seu primeiro mini-LP “Sentence of Death” pela gravadora alemã SPV. Este trabalho tomou uma proporção mundial, levando a banda a acompanhar o então nome ‘cult’ do thrash, o Slayer, em uma turnê em 1985. No mesmo ano da turnê saiu o então ‘debut’ da banda, “Infernal Overkill”, um LP completo que foi responsável pela passagem do Destruction no festival canadense World War III e serviu também para estabilizar o seu nome como um dos maiores do thrash metal europeu.
Após uma boa e bem sucedida turnê pela Europa, em 1986, foi lançado o álbum “Eternal Devastation”, mantendo o sucesso alcançado pela banda até então. A turnê de divulgação deste álbum contou com shows ao lado dos conterrâneos do Kreator e Rage, ambos atuando como banda de abertura. Após estes shows o baterista Tommy optou por deixar a banda, e no seu lugar entrou Olly. A banda aproveitou e adicionou ao seu ‘line-up’ Harry, um segundo guitarrista. Com esta nova formação – um quarteto – o Destruction novamente optou por lançar um mini-LP, desta vez intitulado “Mad Butcher”. Este é definido por todos como o melhor lançamento da banda, e foi responsável principal pela turnê que o Destruction fez nos Estado Unidos e em toda a Europa.
Infelizmente o que parecia ser a consolidação do Destruction em todo o mundo, acabou se tornando o início da decadência da banda. O então sucessor de “Mad Butcher”, “Release From Agony”, não agradou os fãs em virtude das novas influências que a banda tinha, trazidas pelos dois novos integrantes. A banda realizou nesta época uma turnê européia ao lado do Motorhead, em que a opinião dos fãs e imprensa não eram ótimas por unanimidade. Desta turnê saiu o primeiro ao vivo do grupo, “Live Without Sense”.
Durante as gravações do próximo álbum da banda, “Cracked Brain”, ocorre algo que seria o maior choque para os fãs do conjunto: a saída do vocalista/baixista Schmier. “Cracked Brain” acaba saindo somente em 1990 (estava previsto para o ano anterior), com o vocalista André (Poltergeist) como músico convidado, e é recebido com muito descaso por parte dos fãs. Durante a década de 90, Mike e Olly iriam manter o nome Destruction com outros músicos, mas nenhum dos próximos trabalhos da banda obteve alguma repercussão interessante. Estes trabalhos são: os mini-CDs “Destruction” (de 1994) e “Them Not Me” (de 1995), o álbum “The Least Sucessfull Human Cannonball” (lançado em 1998, este conseguindo um pouco de reconhecimento, mas não de forma igual do que acontecia na década de oitenta).
Devido à fidelidade dos fãs, os dois membros responsáveis pelo surgimento do Destruction – Mike e Schmier – retornam à ativa em 1999, com um novo baterista, Sven. A banda retornou ao seu posto de destaque no thrash metal, especialmente pelo sucesso que os seus dois últimos álbuns conseguiram no mundo: “All Hell Breaks Loose” de 2000 e “The Antichrist” de 2001. No ano de 2002, em função da turnê de “The Antichrist”, o Destruction realizou alguns shows em solo brasileiro, acompanhados, novamente, pelos conterrâneos do Kreator.





Discografia:
Santence of death [EP] (1984)
Mad butcher [EP] (1987)
Cracked brain (1990)
Destruction [EP] (1994)
Them not me [EP] (1995)



Discografia: Testament
Em 1983 surge o Legacy, banda formada por Eric Peterson (guitarra), seu primo Derrick Ramírez (guitarra), Louie Clemente (bateria) e Steve "Zetro" Souza (vocais). Marcada pela mudança constante de seus integrantes, o Testament (como seria chamado posteriormente) marca a história do thrash metal.
Em 1984 Derrick deixa a banda sendo substituído por Alex Skolnick. O lançamento de uma demo intitulada First Strike is Deadly com Zetro nos vocais impulsiona a mudança do nome para Testament, mais tarde, com a saída dele para o Exodus, os vocais passariam a ser de Chuck Billy, vocalista de uma banda glam desconhecida da época.
Com a formação definida e o lançamento de seu primeiro álbum, "The Legacy", o sucesso foi inevitável, principalmente após a participação da banda no The Dynamo Fest em Eindhoven, Holanda, que além de tudo rendeu um EP ao vivo (Live at Eindhoven). No ano seguinte, aproveitando a receita de sucesso, o Testament produz seu segundo álbum, "The New Order", que viria a colocá-los como umas das melhores do gênero em todo o mundo. Tocando em sua turnê com os grandes nomes no metal (Megadeth, Voivod, Anthrax e Judas Priest), o Testament, em 1988, faz sua primeira aparição em festivais como o The Monsters of Rock.
Apesar de algumas mudanças sutis, inclinando-se para um thrash metal mais trabalhado, em 1989, a banda grava com Alex Periales, seu terceiro álbum (Practice What You Preach), que venderia mais de 400.000 cópias. Seguindo a mesma linha, seu quarto LP, "Souls of Black", com produção de Michael Rosenh, supera as expectativas, vendendo em menos de um mês mais do que todos os álbuns anteriores, acompanhado ainda do lançamento de "Seen Beetween the Lines", um vídeo de 1991.
Apesar do Testament ter atingido uma grande maturidade musical, Alex Skolnick deixa a banda para fazer uma turnê com a Jazz Bassist Stuart Hamm, mas retorna e começa a escrever músicas para um novo álbum que seria lançado em 1992. "The Ritual", assinado pelo produtor Tony Platt, mostrou a conquista da banda na cena mainstream e a mudança do seu estilo thrash para um heavy metal bem mais comercial. Em 18 de Outubro, no último show da turnê, no México, Alex e Louie abandonam a banda por desavenças musicais, sendo que Alex forma sua própria banda, a Exhibit-A e mais tarde junta-se ao Savatage. Para substituí-los entra em cena o ex-Forbidden Glen Alvelais (guitarra) e John Tempesta (bateria). Nesta linha, a banda grava um EP ao vivo, o "Return To The Apocalyptic City", mas a estadia de Alvelais foi bem curta, já que James Murphy (ex-death, Obituary, Disincarnate e Cancer) entra na banda. Nesta nova fase e influenciados pelo guitarrista o som do Testament volta as suas raízes thrash, mudança que pode ser conferida no álbum "Low", que seria o último a ser gravado pela Atlantic Records.
Tempesta junta-se ao White Zombie e tem que ser substituído por John Dette (ex-Evil Dead). Em 1995 com o lançamento de um álbum ao vivo, Eric Peterson consegue levantar fundos para a compra da Burnt Offering Records e a gravação de uma nova coleção, seguida da estréia da banda no filme Strange Days com sua nova música de trabalho New Year of Old.
Durante a pré-produção de seu sétimo álbum, a banda divide-se, já que Chuck anuncia que ele, Eric e Chris estariam formando uma nova banda chamada Dog Faced Gods. James tenta a carreira solo e Greg forma o Flangue. Porém eles retornam com Gene Hoglan (bateria), Glen Alvelais, que tocara na banda em 1993 e o guitarrista original Derrick Ramírez no baixo, retomando a gravação do sétimo álbum, com produção de Daniel Bergstrand (Stuck Mojo, Strapping Young Lad). Aliás, este álbum intitulado Demonic, é considerado o mais pesado da banda.
Após a gravação, Gene Hoglan deixa o Testament para unir-se ao Strapping Young Lad, já Jon Dette e alguns meses depois, James Murphy, retornam, juntamente com Dave Lombardo (ex-Slayer, Grip Inc.) e Steve DiGiorgio (Death, Sadus, Dark Hall, Control Denied) e a banda grava seu oitavo álbum, o "The Gathering".
Na tour americana, Dave deixa a banda e é substituído pelo ex-Forbidden Steve Jacobs, e James, que tinha outros compromissos, não participa da tour, deixando seu lugar para Steve Smythe, ex-Vicious Rumours.

Discografia:
The Legacy:
The New Order:
Practice What You Preach:
Souls of Black:
The Ritual:
Return to the Apocalyptic City (EP):
Low:
Live at the Fillmore:
The Best Of Testament:
Demonic:
Signs of Chaos:
The Gathering:
The Very Best of Testament :
First Strike Still Deadly:
Live in London:
The Formation of Damnation:
Live at Eindhoven '87:

The formation of damnation:

Dark Roots Of Earth:
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